Chegar à primeira sessão pode ser um passo corajoso. Pode trazer consigo ansiedade, insegurança, dúvidas ou até silêncio.

Mais do que respostas prontas, a primeira sessão de psicoterapia é um encontro.
Não é um questionário, uma análise imediata, nem um diagnóstico apressado. É o início de uma relação — construída na escuta, no cuidado, no espaço e no tempo.

Chegar à primeira sessão pode ser um passo corajoso. Pode trazer consigo ansiedade, insegurança, dúvidas ou até silêncio. Tudo isso faz parte. É também comum não saber por onde começar, sentir que falta organização no discurso… ou, pelo contrário, ter tudo mentalmente alinhado, como se fosse preciso “justificar” a procura por ajuda.

Mas não há uma forma certa de chegar e começar. Cada pessoa chega como consegue. E o essencial resume-se a estar ali, presente, disponível para se escutar com o outro.

Não se trata de “resolver tudo de uma vez”, nem de encontrar soluções imediatas. Trata-se de abrir espaço para que algo possa começar a ser dito, sentido, pensado. Por vezes, esse espaço já representa um alívio. Outras vezes, pode ser desconfortável. Mas é, quase sempre, o início de algo.

A psicoterapia não oferece atalhos, mas oferece um caminho. Um caminho que se constrói na relação entre terapeuta e paciente, com tempo, com palavra, com presença.

A primeira sessão é, acima de tudo, o começo desse caminho.
E cada caminho é único.

Caminhamos juntos?

Andreia Cavaca

Andreia Cavaca

Directora Clínica Área Psicoterapia, Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta
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"Não há uma forma certa de chegar e começar. Cada pessoa chega como consegue."