Como não se trata de um processo de “cura”, mas de autoconhecimento, compreensão e crescimento interno, podemos dizer que é um processo que nunca que se “esgota”. Neste sentido, após a alta, poderá haver situações em que o paciente sinta a necessidade de regressar à terapia.
Mas será isso um retrocesso ou um sinal de pioria?
Não, de todo. A vida não é perfeita e é feita de altos e baixos. Uma mudança de vida, um luto, o nascimento de um filho, o final de uma relação, entre outras situações podem levar à necessidade de procurar novamente ajuda.
Como a relação que se estabelece entre o paciente e o psicoterapeuta é uma relação de grande intimidade é natural que os pacientes sintam vontade de regressar ao lugar onde se sentiram acolhidos e livres de julgamento.
O regresso à psicoterapia não é mau sinal. É antes sinal de maturidade e de vontade de crescer mais interiormente.