“São sobretudo os professores do sexo feminino, mais velhos e com vínculo profissional que apresentam níveis de burnout superiores”, revelam as investigadoras.
São apontados pelos docentes dois aspectos relevantes para esta situação: o primeiro prende-se com a dificuldade em gerir a indisciplina na sala de aula e com uma maior percepção da desmotivação por parte dos alunos no que toca à aprendizagem; o segundo aspecto está relacionado com a insatisfação com a carga horária atribuída, pela falta de suporte das chefias e as lacunas ao nível do trabalho de equipa, assim como pela pressão introduzida pelos supervisores no que toca à avaliação de desempenho.
Os professores do ensino secundário são os que apresentam níveis mais elevados de stress e exaustão emocional, e os que se queixam mais da falta de reconhecimento profissional.