Os investigadores realizaram uma experiência com um grupo de pessoas entre os 18 e os 71 anos, solicitando a parte do grupo que deixasse de mentir durante dez semanas. Estes participantes foram aconselhados a deixar de exagerar alguns feitos do dia-a-dia, a deixar de inventar justificações para atrasos e, caso fossem confrontados com questões para as quais não quisessem responder verdadeiramente, deviam não responder e desviar a conversa.
No final de cada semana, os investigadores analisavam a saúde e a satisfação nas relações interpessoais de cada participante.
Em comparação, os autores concluíram que uma pessoa que tivesse reduzido o número de mentiras tinha menos queixas relacionadas com problemáticas psicológicas (por exemplo, sentimentos de melancolia e tensão) e menos queixas referentes a problemas físicos (como dor de cabeça e dor de garganta).
Para além da redução das queixas de saúde, os investigadores observaram também uma melhoria significativa nas relações interpessoais do grupo que deixara de mentir.
Por vezes, a mentira parece ser o caminho mais fácil; porém, esta investigação demonstra as eventuais dificuldades e problemáticas que podem surgir nesse caminho. Valerá a pena?
Fonte: Público