Segundo um estudo publicado no Jornal Europeu do Coração, os parceiros de doentes que sofrem de ataques cardíacos apresentam tendência para o desenvolvimento de perturbações psicológicas como a depressão e a ansiedade, incorrendo num maior risco de suicídio.

Os autores do estudo revelam que, mesmo que o doente cardíaco sobreviva, o parceiro mantém-se vulnerável a esta tendência, mais do que maridos ou mulheres daqueles que morrem ou sobrevivem a outras doenças.

Comparativamente, a investigação indica que os homens são mais susceptíveis a desenvolverem estas perturbações do que as mulheres.

De realçar que o estudo demonstra não existirem mecanismos de identificação destes parceiros em risco, bem como medidas de prevenção junto daqueles que acompanham a doença cardíaca do cônjuge.

Nestes casos, é fundamental que o parceiro procure ajuda especializada, que lhe permita um espaço seguro e contentor no qual possa explorar os seus sentimentos e pensamentos.

Andreia Cavaca

Andreia Cavaca

Directora Clínica | Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta
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