Portugal foi incluído neste estudo e as conclusões revelaram que 12,3% dos menores portugueses entre os 9 e os 16 anos afirmam ter visto imagens sexuais em sites, 7,2% de jovens entre os 11 e os 16 anos observaram pessoas a fazer sexo e 1,2% contactaram com imagens sexuais violentas.
Relativamente aos pais, os resultados revelaram que Portugal destaca-se por ser o país europeu onde mais pais expressaram preocupações com os perigos da internet, uma vez que 65% preocupam-se com contactos de estranhos e 61% com conteúdos problemáticos.
Para combater o uso inadequado da Internet por parte das crianças e dos jovens, os investigadores sublinham a importância da mediação parental activa, através da realização de actividades em conjunto e do encorajamento da criança em aprender algo sozinha, mas mantendo-se por perto em caso de necessidade.
Esta intervenção parental poderá reduzir a probabilidade de exposição aos riscos online em todas as idades (9-16 anos), diminuindo também a experiência de dano entre crianças mais novas (9-12), não afectando a sua exposição a actividades positivas na Internet.